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Até à data, não existem dados científicos devidamente revistos para a maioria das drogas 2C (2C-I, 2C-T-2 e 2C-T-7), daí ser difícil efectuar uma avaliação do risco específico.

No entanto, através de analogias com compostos semelhantes como 2C-B e DOB, assim como a utilização de outras fontes de informação, tais como relatórios de usuários individuais, serviram como base para as avaliações que se realizaram posteriormente.

Contrariamente a outros derivados da fenetilamina, os comprimidos de 2C-T-7 geralmente têm outras fenetilaminas ou estimulantes, diminuindo desta forma a probabilidade de ingestão concomitante com outros fármacos em preparações ilícitas.

Ainda assim, uma vez que a farmacologia de 2C-T-7 continua em grande parte desconhecida, é difícil prever com total precisão alguma contra-indicação ou interação medicamentosa. [4]

Actualmente não há estudos sistemáticos do potencial de tolerância ou dependência do composto 2C-T-7.

Se houver tolerância, é possível que esta possa ocorrer de forma cruzada com outras fenetilaminas psicodélicas relacionados, como a 2C-T-2, 2C-B e mescalina.

A comparação especulativa com compostos relacionados com o 2C-T-7 sugere que é improvável produzir dependência física ou mesmo psicológica.  [4]

A evidência de uso dentro da União Europeia de 2C-T-7 é muito limitada.

No entanto, nos Países Baixos foram realizados inquéritos específicos em diferentes contextos, sendo a prevalência de utilização de 2C-T-7 encontrada inferior a 1%, em comparação com mais de 50% para o ecstasy.

Em 2002 no Reino Unido, foi realizada uma pesquisa que concluiu que, de 500 entrevistados nenhum deles tinha alguma vez estado em contacto ou consumido 2C-T-7.

Foi realizado um levantamento informal na Internet com cerca de 423 respostas válidas, em que se pensa que a grande maioria dos inquiridos fosse residente nos Estados Unidos da América. Este estudo partiu de um amostra não representativa da população geral, em que a prevalência do consumo variou de 1-200 vezes, com uma média de 4,78 vezes. As doses variaram de 1 a 125 mg, sendo a média de 27 mg. [4]

AVALIAÇÃO DE RISCO

DEPENDÊNCIA

PREVALÊNCIA E PADRÕES DE CONSUMO

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